Vigilância promove orientações para as creches sobre síndrome “Mão-Pé-Boca”
Orientações sobre a síndrome “Mão-Pé-Boca” foram realizadas aos diretores das creches municipais pela equipe da Vigilância Epidemiológica do Departamento de Saúde da Prefeitura da Estância Climática de Morungaba, nesta quinta-feira (2/12).
A palestra foi ministrada pelo enfermeiro Rodrigo Bueno que explicou que a doença é contagiosa e é causada pelo vírus Coxsackie e Enterovírus que acomete, principalmente, crianças menores de cinco anos e pode causar febre alta nos dias que antecedem as lesões na boca, amídalas e faringe, além de bolhas nas plantas dos pés e mãos, nádegas e região genital.
Ainda pode ocasionar dor de cabeça, dor de garganta, mal-estar, irritabilidade, vômito, diarreia e até a perda de apetite, bem como, apresentar dificuldade de engolir e muita salivação.
A síndrome pode se manifestar em até sete dias e transmitir até quatro semanas após a recuperação. Sua transmissão acontece por meio do contato direto com a saliva, muco (secreções), fezes ou alimentos contaminados.
É necessário que os responsáveis fiquem atentos quanto ao comportamento das crianças nesta faixa etária, evitando que elas andem em locais desconhecidos e sem higienização adequada e toquem em corrimãos.
Se surgirem os sintomas, é preciso que a criança seja levada rapidamente para atendimento médico para obter o diagnóstico e o tratamento.
A criança ao ser diagnosticada com a Síndrome ‘mão-pé-boca’ deve permanecer em repouso em casa e tomar bastante líquido, além de alimentar-se bem.
Outra recomendação é para quem for cuidar da criança, lavar as mãos após a troca de fraldas e o uso de lenços, e fazer o descarte em lixo fechado. Se a criança for maior, lavar as mãos dela com água e sabão também. Fazer o uso de etiqueta respiratória ao tossir ou espirrar - cobrir a boca com um lenço ou o antebraço. Evitar beijar a criança.
Tanto em casa quanto no ambiente escolar, a recomendação é higienizar a superfície, objetos, principalmente, os brinquedos ou maçanetas que possam ter contato direto com a saliva e secreções e até fezes. O ideal é que use um pouco de água sanitária diluída em água para fazer a desinfeção do ambiente. Recomenda-se também a não compartilhar mamadeiras, talheres, copos ou lençóis.